Geração Z Enfrenta os Horrores de Anjos Velhos Caídos
Fonte: UOL
Apesar das
críticas à Geração Z, vista como uma geração sem futuro, ela está aí
enfrentando os horrores de anjos velhos caídos em vários países, responsáveis
por desigualdades sociais brutais, corrupção, regalias e luxos de
parlamentares, violência policial e vários outros absurdos.
O histórico
bíblico dos anjos caídos nos mostra que eles foram criados como anjos bons, mas
escolheram um caminho contra Deus. Foram expulsos e caíram do céu numa rebelião
liderada por Lúcifer. São vários os líderes políticos que hoje se comportam
como os anjos caídos, em busca de poder e políticas do mal. Tentam e conseguem muitos
a seguirem o destino deles.
Fica
demonstrado que a Geração Z está aí se rebelando contra a ganância de poder e
as políticas do mal de lideranças políticas e defendendo um mundo melhor para a
humanidade, mesmo sem a possibilidade de ter um futuro. É a Geração que está aí
derrubando governos e enfrentando protestos, sem o apoio das gerações mais
velhas, que nem parecem estar envergonhadas pela conivência na manutenção de
tais horrores.
Por fim, os
movimentos da Geração Z em Nepal derrubou o governo e provocou novas eleições parlamentares;
nas Filipinas foram às ruas protestar contra a corrupção em projetos de
controle de enchentes; no Peru protestaram contra o presidente e o Congresso
por conta de uma reforma da previdência; em Madagascar protestaram contra
cortes de energia e falta de água e pedem a renuncia do presidente; em Marrocos protestaram contra gastos da Copa
do Mundo; na Indonésia são contra as regalias de parlamentares e no Quenia
pedem a renuncia do presidente da polícia e o fim da brutalidade.
Países que
se dizem democráticos deram origens não só aos horrores já citados, como
fortaleceram o surgimento de regimes autoritários e expansão do nazifascismo
pelo mundo afora, utilizando o falso discurso de liberdade de expressão para
expandir fake news e desinformação.
Nas
Américas, as duas maiores democracia como Brasil e Estados Unidos conseguiram
expandir a corrupção, privilégios e desigualdades gritantes, em governos de
esquerda e direita, dando origem a extrema direita e governos autoritários. Na
esquerda se constrói as chamadas frentes amplas para se manter os privilégios
das elites, dificultando avanços em políticas públicas e ampliando
desigualdades sociais.
Sendo
assim, governos de esquerda e direita não avançaram na construção da democracia
no Continente, e as esmolas de programas como Bolsa Família não reduziram as
desigualdades, corrupção e outros privilégios das elites, como o Bolsa
Empresário, Orçamento Secreto e supersalários.
Neste caso,
a expansão das mídias sociais e a queda da democracia nos países ocidentais
precisa ser investigada, considerando o que está acontecendo no Brasil e
Estados Unidos, onde os recentes protestos já começam a convencer outras
gerações a enfrentarem anjos velhos caídos e suas práticas de dominação.
Os desafios
da geração Z, ou seja, os nascidos entre 1996 e 2011, são múltiplos, razão pela
qual não podemos ter muitas ilusões de que só ela consiga as transformações e
mudanças necessárias na sociedade. Protestos mais reforçados, envolvendo toda a
sociedade são necessários, a exemplo do
último realizado no Brasil, há poucos dias, que assombrou os anjos velhos
caídos no Congresso Nacional, acostumados a aprovarem políticas do mal nos
últimos anos.
Nos Estados
Unidos tivemos as manifestações do “No Kings” (Não aos Reis), em quase três mil
cidades americanas. Mesmo assim, os seguidores de Trump debocharam, quando
usaram a inteligência artificial para o “Trump King” (Trump Rei) passeando de
avião sobre as cidades em protesto,
O grande
desafio dos eleitores nas próximas eleições, numa sociedade dividida, é
escolher melhores parlamentares comprometidos com práticas democráticas
voltadas para a redução da pobreza, desigualdades e a corrupção no país e um
presidente não alinhado com as grandes corporações.
Sem uma grande responsabilidade dos eleitores corre-se o risco de se eleger aqueles dotados de um comportamento de jogar fezes nas nossas cabeças, como demonstrado acima. Temos a responsabilidade de denunciar aqueles que levaram nossa democracia aos cacos.
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